A Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas realizou na manhã desta, segunda-feira (30.05), uma audiência pública para discutir a implementação de medidas para adensar as cadeias produtivas do Pólo Industrial de Manaus. A iniciativa foi do deputado estadual Luiz Castro (PPS/AM).
“O momento pelo qual estamos passando faz com que estejamos mais unidos para garantir os empregos da nossa população. Temos que pensar juntos e não só levantar os problemas, mas trazer soluções”, disse o parlamentar.
Estiveram presentes na reunião, empresários e sindicatos de vários segmentos do Pólo Industrial. Além de representantes de órgãos como a Suframa e Ministério do Trabalho.
Para o superintendente adjunto da Suframa, Oldemar Iank, falta estrutura e mais logística para que o Pólo cresça mais e se torne ainda mais atrativo. “Nós sofremos com várias questões, como a falta de dinamismo nas exportações, a logística, e o contingenciamento. E mesmo assim, nos números são animadores. O que temos que fazer é nos proteger criando mecanismos de alternativas para nosso crescimento”, completou.
Já o presidente da Central única dos Trabalhadores no Amazonas, Valdemir Santana, falou sobre a preocupação com a fabricação dos tablets. “Essa produção dos tablets já existe em São Paulo e na Bahia. Nós não podemos nos iludir com isso. A lei de informática já tirou esse segmento do Pólo, em 1991, no governo FHC. O que nos preocupa agora e é nossa sugestão é que esses produtos não tenham sinal de televisão e seja regulamentado um tamanho específico. Porque isso sim seria uma ameaça”, disse Valdemir.
A deputada federal Rebecca Garcia (PP/AM) foi a única parlamentar federal do Estado presente na audiência. Na oportunidade ela ressaltou que a Bancada Federal tem trabalhado e que está unida para propor medidas provisórias que beneficiem o Estado do Amazonas.
“Precisamos ter estratégia. Não adianta gritar na tribuna, que isso não vai resolver nada. Tenham certeza que estamos juntos e apresentaremos medidas provisórias para essa lei, que nos beneficiem em outras áreas, como a de componentes. Afinal, isso vai muito além de interesses políticos”, finalizou Rebecca.