"Água que nasce na fonte, serena do mundo e que abre um profundo grotão. Água que faz inocente riacho e deságua na corrente do ribeirão...", os versos da música Planeta Água, de Guilherme Arantes marcaram o início do I Fórum das Águas de Manaus. O evento aconteceu em Manaus, nos dias 30 e 31 de março, no auditório da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALEAM), reunindo representantes das três casas legislativas — Câmara Federal, Assembléia Legislativa do Amazonas e Câmara Municipal de Manaus.
Organizado e idealizado pela deputada federal Rebecca Garcia (PP-AM), pela deputada estadual Conceição Sampaio (PP) e pelo vereador Marcelo Ramos (PCdoB), o evento contou com a presença do presidente da ALEAM, deputado Belarmino Lins (PMDB); do diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), Dalvino Troccoli França; do gerente do Conselho Nacional de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente, Marley Mendonça, representante do ministro Carlos Minc; do senador Jefferson Praia (PDT); da deputada federal Vanessa Grazziotin (PCdoB); do secretário executivo da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável (SDS), Daniel Borges Nava, representando o governador Eduardo Braga; do pesquisador do Centro de Estudos Amazônicos da Fundação Rede Amazônica, Antônio dos Santos; do poeta Thiago de Mello; além de autoridades estaduais, municipais e representantes de organizações não governamentais.
Organizado e idealizado pela deputada federal Rebecca Garcia (PP-AM), pela deputada estadual Conceição Sampaio (PP) e pelo vereador Marcelo Ramos (PCdoB), o evento contou com a presença do presidente da ALEAM, deputado Belarmino Lins (PMDB); do diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), Dalvino Troccoli França; do gerente do Conselho Nacional de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente, Marley Mendonça, representante do ministro Carlos Minc; do senador Jefferson Praia (PDT); da deputada federal Vanessa Grazziotin (PCdoB); do secretário executivo da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável (SDS), Daniel Borges Nava, representando o governador Eduardo Braga; do pesquisador do Centro de Estudos Amazônicos da Fundação Rede Amazônica, Antônio dos Santos; do poeta Thiago de Mello; além de autoridades estaduais, municipais e representantes de organizações não governamentais.
A principal intenção da iniciativa foi trazer à tona a discussão sobre a importância da preservação das águas da região. “Quando cheguei aqui hoje me falaram a água é o nosso ouro. A água não é o nosso ouro, porque ninguém precisa de ouro pra viver, mas ninguém vive sem água. A água é muito mais do que o ouro, a água é a nossa própria vida. E por isso que nós decidimos trazer para o Amazonas esse tema tão comentado e debatido em todo o mundo. Hoje qualquer discussão que fale sobre meio ambiente, mudanças climáticas e a preocupação com os ecossistemas e a natureza, sempre se fala sobre as nossas águas e rios. Nós não podemos estar de fora dessa discussão, que é mundial”, comenta Rebecca.
A parlamentar iniciou o seu discurso com um trecho do prefácio livro, do poeta Thiago de Mello: “Um temor grande se ergue nas funduras das águas e percorre o verde corpo ferido da Amazônia. A nossa floresta está devagarinho tomando o rumo do fim. Confesso que escrevo essas palavras todo arrepiado. O que a natureza levou milhões de anos para construir pode vir a ser destruído dentro de pouco tempo pela insensatez humana. A maior floresta, o mais lindo pedaço verde da Terra. 'Qual que?' ... dirá o leitor descrente 'Isso são invencionices de poeta' –- Não meu caro poeta, não são invencionices suas não. Talvez nós não tenhamos palavras para descrever, pois não temos palavras de poeta, mas tenho certeza de que todos que estão aqui hoje tem a alma de um poeta, porque entendem a necessidade de se debater esse tema”, discursou a deputada.
O Fórum tem a finalidade de juntar informações e formar propostas que venham contribuir com a política nacional de recursos hídricos. Um documento será preparado com sugestões para ser entregue nos executivos municipal, estadual e federal. “Queremos olhar para frente com os olhos do poeta, o poeta que enxerga o futuro. E é esse futuro que nós estamos querendo enxergar para que a gente não tenha que consertar erros mais tarde. Queremos formular uma política pública afinada com o que condiz a realidade hoje, com o que ainda é possível fazer pelo nosso Estado, nossas águas e pela nossa Amazônia”, diz Rebecca.
A parlamentar iniciou o seu discurso com um trecho do prefácio livro, do poeta Thiago de Mello: “Um temor grande se ergue nas funduras das águas e percorre o verde corpo ferido da Amazônia. A nossa floresta está devagarinho tomando o rumo do fim. Confesso que escrevo essas palavras todo arrepiado. O que a natureza levou milhões de anos para construir pode vir a ser destruído dentro de pouco tempo pela insensatez humana. A maior floresta, o mais lindo pedaço verde da Terra. 'Qual que?' ... dirá o leitor descrente 'Isso são invencionices de poeta' –- Não meu caro poeta, não são invencionices suas não. Talvez nós não tenhamos palavras para descrever, pois não temos palavras de poeta, mas tenho certeza de que todos que estão aqui hoje tem a alma de um poeta, porque entendem a necessidade de se debater esse tema”, discursou a deputada.
O Fórum tem a finalidade de juntar informações e formar propostas que venham contribuir com a política nacional de recursos hídricos. Um documento será preparado com sugestões para ser entregue nos executivos municipal, estadual e federal. “Queremos olhar para frente com os olhos do poeta, o poeta que enxerga o futuro. E é esse futuro que nós estamos querendo enxergar para que a gente não tenha que consertar erros mais tarde. Queremos formular uma política pública afinada com o que condiz a realidade hoje, com o que ainda é possível fazer pelo nosso Estado, nossas águas e pela nossa Amazônia”, diz Rebecca.
Comitê – No dia 31, organizadores, palestrantes e convidados do Fórum visitaram o rio Tarumã-Açu para conhecer o trabalho desenvolvido pelo Comitê da Microbacia Hidrográfica do rio. O Comitê é responsável pelo gerenciamento dos recursos hídricos e desenvolve projetos voltados para a conservação da qualidade da água e recuperação das matas ciliares, além de trabalhos sociais junto as comunidades ribeirinhas e aldeias indígenas.Assista aqui o discurso de abertura do I Fórum das Águas de Manaus.
