A crise mundial é assunto prioritário para o Governo brasileiro. Mensurar seus impactos nos diversos Estados é um trabalho que exigirá um olhar diferenciado da Comissão Especial destinada ao exame e à avaliação da crise econômico-finaceira, levando em conta as especificidades de cada setor produtivo. Foi com esse fim que a Comissão se reuniu na manhã de sexta-feira (29), em Manaus, com representantes das classes executiva e empresarial, além de sindicatos de trabalhadores e sociedade civil em geral. O encontro aconteceu na sede da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).
A expectativa dos organizadores do debate, deputados federais Lupércio Ramos e Rebecca Garcia, é colher propostas de combate e contenção dos efeitos da crise na indústria e na oferta de serviços e empregos no Amazonas. O dossiê será encaminhado pelo relator da Comissão, deputado Pedro Eugênio, ao presidente Luis Inácio Lula da Silva.
"Essa é a primeira reunião que a Comissão realiza fora do Congresso Nacional, o que atesta a importância que a Câmara deposita na manutenção da Zona Franca e no Pólo Industrial da região", salientou o deputado Albano Franco, presidente da Comissão destinada a avaliar os impactos na Indústria (CRISE-IN).
A escolha do Amazonas para a visita da Comissão, em sua primeira e única reunião fora do Congresso, não aconteceu por acaso. Segundo a deputada Rebecca Garcia, a principal dificuldade enfrentada pelo poder público diante da turbulência da crise é eleger as ações prioritárias. Sendo assim, só conhecendo o Estado e conversando frente à frente com as suas lideranças locais os parlamentares encarregados de reportar a situação para o presidente poderiam se tornar sensíveis a realidade regional.
A expectativa dos organizadores do debate, deputados federais Lupércio Ramos e Rebecca Garcia, é colher propostas de combate e contenção dos efeitos da crise na indústria e na oferta de serviços e empregos no Amazonas. O dossiê será encaminhado pelo relator da Comissão, deputado Pedro Eugênio, ao presidente Luis Inácio Lula da Silva.
"Essa é a primeira reunião que a Comissão realiza fora do Congresso Nacional, o que atesta a importância que a Câmara deposita na manutenção da Zona Franca e no Pólo Industrial da região", salientou o deputado Albano Franco, presidente da Comissão destinada a avaliar os impactos na Indústria (CRISE-IN).
A escolha do Amazonas para a visita da Comissão, em sua primeira e única reunião fora do Congresso, não aconteceu por acaso. Segundo a deputada Rebecca Garcia, a principal dificuldade enfrentada pelo poder público diante da turbulência da crise é eleger as ações prioritárias. Sendo assim, só conhecendo o Estado e conversando frente à frente com as suas lideranças locais os parlamentares encarregados de reportar a situação para o presidente poderiam se tornar sensíveis a realidade regional.
"A Zona Franca é um modelo único, que possibilita o desenvolvimento do Estado e da própria região Norte, a qual vive do benefício da ZFM que se mantém gerando emprego de maneira eficiente e moderna não só na indústria, mas em todos os setores do País", lembrou a deputada. Ela alertou para a responsabilidade dos parlamentares da Comissão, principalmente do relator, que se baseiará nos debates travados nesta audiência para formular o relatório, o qual dará indicações de soluções para o problema.
Entre elas, um maior apoio às micro e pequenas empresas foi solicitado pelo presidente da Força Sindical, Vicente Filizolla. Somada a essa necessidade, a instalação de um programa de qualificação profissional do Governo Federal também foi levantada como ação fundamental, visto que de nada adianta oferta de emprego se não existe mão de obra especializada para o trabalho. "Este ano, o Governo Federal repassou o total de R$ 600 mil para a capacitação de R$ 800 mil pessoas. É pouco recurso", criticou Filizolla.
Pólo Industrial em números - Ano passado, segundo o superintendente-adjunto da Suframa, Oldemar Ianck, o Pólo Industrial de Manaus (PIM) teve faturamento recorde de R$ 30,1 bilhão, com geração de 105 mil empregos, com queda de 6% (dezembro e janeiro) no início do ano, mas em fase de desaceleração.
"O Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) é a mola propulsora para o Estado sair da crise, no que tange a oferta de serviços", disse Ianck, destacando que o nome Zona Franca de Manaus (ZFM) é obsoleto, já que a mesma deixou de atuar somente na capital. Os pacotes de incentivos tramitam em três níveis agora: em Manaus; na Amazônia Ocidental; e nas áreas de livre comércio.
Para ele, a primeira grande ajuda da Comissão é fazer com que o restante do País compreenda que a ZFM é um projeto de desenvolvimento diferente e, portanto, torná-la perene também é uma maneira estratégica de amenizar a crise.
Entre elas, um maior apoio às micro e pequenas empresas foi solicitado pelo presidente da Força Sindical, Vicente Filizolla. Somada a essa necessidade, a instalação de um programa de qualificação profissional do Governo Federal também foi levantada como ação fundamental, visto que de nada adianta oferta de emprego se não existe mão de obra especializada para o trabalho. "Este ano, o Governo Federal repassou o total de R$ 600 mil para a capacitação de R$ 800 mil pessoas. É pouco recurso", criticou Filizolla.
Pólo Industrial em números - Ano passado, segundo o superintendente-adjunto da Suframa, Oldemar Ianck, o Pólo Industrial de Manaus (PIM) teve faturamento recorde de R$ 30,1 bilhão, com geração de 105 mil empregos, com queda de 6% (dezembro e janeiro) no início do ano, mas em fase de desaceleração.
"O Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) é a mola propulsora para o Estado sair da crise, no que tange a oferta de serviços", disse Ianck, destacando que o nome Zona Franca de Manaus (ZFM) é obsoleto, já que a mesma deixou de atuar somente na capital. Os pacotes de incentivos tramitam em três níveis agora: em Manaus; na Amazônia Ocidental; e nas áreas de livre comércio.
Para ele, a primeira grande ajuda da Comissão é fazer com que o restante do País compreenda que a ZFM é um projeto de desenvolvimento diferente e, portanto, torná-la perene também é uma maneira estratégica de amenizar a crise.
Foto1: Agecom / Foto2: Eduardo Rodrigues