A idosa tenta atravessar a rua, na faixa, bengala na mão, olhar desesperançado e desentendido, como quem não vê direito e tampouco entende o que deve fazer para alcançar o objetivo. Eis que um senhor surge do meio da multidão, correndo e gritando: "Espere por mim que eu já estou chegando". Ela sorri, readquirindo confiança. Ele a pega pelo braço, acena para os carros, obrigando-os a parar, e, finalmente, a ajuda na travessia da rua. Do outro lado, um senhor que acompanhava a cena, enternecido, indaga: "É sua mãe?". E o outro, ainda segurando a anciã: "Não, mas é a mãe de alguém".
Peço licença ao leitor para homenagear minha mãe, neste dia, quando todos os filhos se voltam para as mães com o pensamento mais intenso. Falo de dona Clyicia Garcia, em particular, para homenagear genericamente a cada uma das mães da minha terra.
Minha mãe é um exemplo de dedicação. Quando se trata de nós, seus filhos, ela veste uma capa de super-heroína e investe contra qualquer obstáculo.
No momento em que decidi enveredar pela política, ela, de forma direta e sem meias palavras, colocou-se contra. "Acompanho há muitos anos o sofrimento do teu pai. Não te quero nisso". Depois, quando minha decisão de concorrer a uma vaga na Câmara Federal se consolidou, a ouvi falando para amigos: "A Rebecca tem essa vocação desde pequena e vocês vão ter uma grande surpresa com ela". Na campanha, entre tantos que se dedicaram e aos quais sou muito grata, a começar por meu pai, ela foi uma guerreira, sem deixar faltar em nenhum momento as palavras de esperança e de convicção na vitória.
Minha mãe é assim. Luta para que os filhos não enveredem por caminhos que ela considera duvidosos e até se torna dura na defesa de suas posições, mas, quando o rumo está tomado, nas raras vezes em que a vontade dela não prevalece, então se torna a mais ferrenha lutadora pela posição que almejamos.
Peço licença ao leitor para homenagear minha mãe, neste dia, quando todos os filhos se voltam para as mães com o pensamento mais intenso. Falo de dona Clyicia Garcia, em particular, para homenagear genericamente a cada uma das mães da minha terra.
Minha mãe é um exemplo de dedicação. Quando se trata de nós, seus filhos, ela veste uma capa de super-heroína e investe contra qualquer obstáculo.
No momento em que decidi enveredar pela política, ela, de forma direta e sem meias palavras, colocou-se contra. "Acompanho há muitos anos o sofrimento do teu pai. Não te quero nisso". Depois, quando minha decisão de concorrer a uma vaga na Câmara Federal se consolidou, a ouvi falando para amigos: "A Rebecca tem essa vocação desde pequena e vocês vão ter uma grande surpresa com ela". Na campanha, entre tantos que se dedicaram e aos quais sou muito grata, a começar por meu pai, ela foi uma guerreira, sem deixar faltar em nenhum momento as palavras de esperança e de convicção na vitória.
Minha mãe é assim. Luta para que os filhos não enveredem por caminhos que ela considera duvidosos e até se torna dura na defesa de suas posições, mas, quando o rumo está tomado, nas raras vezes em que a vontade dela não prevalece, então se torna a mais ferrenha lutadora pela posição que almejamos.
Neste Dia das Mães, quando todos se voltam para a Rainha do Lar, homenageio dona Glyicia com todo amor e carinho que ela plantou em nós, seus filhos. E o faço, todos os dias, na forma como me relaciono com meus dois filhos, aos quais procuro dedicar o máximo do tempo livre que a atividade política me permite. Neles, deposito o amor e a gratidão que dona Glyicia me legou.
Como diz D. Ramóm Angel Jara, Bispo e orador chileno: "Uma mulher existe que, pela imensidão de seu amor, tem um pouco de Deus, e muito de anjo pela incansável solicitude dos cuidados seus; uma mulher que, ainda jovem, tem a tranqüila sabedoria de uma anciã e, na velhice, o admirável vigor da juventude; se de pouca instrução, desvenda com intuição inexplicável os segredos da vida e, se muito instruída, age com a simplicidade de menina; uma mulher que sendo pobre, tem como recompensa a felicidade dos que ama, e quando rica, todos os seus tesouros daria para não sofrer no coração a dor da ingratidão; sendo frágil, consegue reagir com a bravura de um leão; ... Quando teus filhos já estiverem crescidos, lê para eles estas palavras. E, enquanto eles cobrem a tua face de beijos, conta-lhes que um humilde peregrino, em paga da hospedagem recebida, deixou aqui para todos o esboço do retrato de sua própria mãe."
Feliz Dia das Mães. Para a minha Mãe e para as Mães de todos.
Como diz D. Ramóm Angel Jara, Bispo e orador chileno: "Uma mulher existe que, pela imensidão de seu amor, tem um pouco de Deus, e muito de anjo pela incansável solicitude dos cuidados seus; uma mulher que, ainda jovem, tem a tranqüila sabedoria de uma anciã e, na velhice, o admirável vigor da juventude; se de pouca instrução, desvenda com intuição inexplicável os segredos da vida e, se muito instruída, age com a simplicidade de menina; uma mulher que sendo pobre, tem como recompensa a felicidade dos que ama, e quando rica, todos os seus tesouros daria para não sofrer no coração a dor da ingratidão; sendo frágil, consegue reagir com a bravura de um leão; ... Quando teus filhos já estiverem crescidos, lê para eles estas palavras. E, enquanto eles cobrem a tua face de beijos, conta-lhes que um humilde peregrino, em paga da hospedagem recebida, deixou aqui para todos o esboço do retrato de sua própria mãe."
Feliz Dia das Mães. Para a minha Mãe e para as Mães de todos.
Rebecca Garcia
Artigo publicado no jornal Diário do Amazonas