11 de fevereiro de 2010

Deputada solicita investigação de caso adolescente desaparecido em Taguatinga (DF)

Dep. Andréia Zito (relatora), dep. Bel Mesquista (presidente da CPI) e Silvia Macedo

Como membro da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Desaparecimento de Crianças e Adolescentes, a deputada Rebecca Garcia apresentou requerimento para que a CPI apurasse o caso do adolescente Luiz Henrique Macedo da Silva, 14 anos, desaparecido desde o dia 23 de janeiro.

Durante a reunião de quarta-feira (10), a CPI ouviu o depoimento da mãe do garoto, Silvia Pereira Macedo, e do delegado Marcelo Portela, responsável pela investigação do caso. Segundo a parlamentar, há esperanças que o caso se resolva nos próximos dias. “O delegado informou que as investigações estão avançadas e que eles já estão bem próximos de encontrar o Luiz Henrique. Estamos torcendo e nos colocamos à disposição para ajudar no que for necessário”, comenta Rebecca.

Desaparecimento - No dia 23 de janeiro, Luiz Henrique, 14 anos, saiu da casa da mãe para a casa do pai, mas não chegou ao destino final. A família não tem notícias sobre o paradeiro do jovem. A mãe acredita que seu filho tenha sido raptado por um homem de 32 anos, supostamente chamado Charles Adriano de Coelho Viana, que conheceu na internet. Segundo a ocorrência policial, o possível sequestrador tem passagens por roubo, estelionato, furto e aliciamento de menor.

Charles Adriano havia conhecido Luiz Henrique pela internet e estava dando aulas de inglês de graça para o rapaz. A mãe, desconfiada, pediu que o homem se afastasse do filho. Duas semanas depois do pedido, o menino desapareceu e não deixou informações. Luiz Henrique entrou em contato com a família por meio de uma mensagem pelo comunicador Messenger na internet, onde Luiz Henrique pede socorro a um primo e diz ter sido raptado. A polícia segue com as investigações.

“Esse é mais um caso em que vemos a internet como um meio de aproximação entre pessoas com más intenções de crianças. É preciso que os pais fiquem alerta e controlem o que os filhos fazem na internet para evitarmos que casos assim continuem a se repetir”, acrescenta a parlamentar.