Da Agência Câmara :
"O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, assinou compromisso de plantar 12 mil mudas nativas, no estado de São Paulo, para neutralizar as emissões de carbono da Câmara. O plantio é fruto de parceria entre a Casa e a ONG SOS Mata Atlântica.
A meta foi estabelecida após levantamento feito pela empresa Max Ambiental sobre o consumo de energia, o uso de combustíveis fósseis (transporte aéreo e terrestre de parlamentares) e a produção de resíduos orgânicos pela Câmara entre 2005 e 2006. Pelo convênio, caberá à SOS Pró-Mata Atlântica plantar e manter as mudas de árvores.
Chinaglia destacou que a Câmara é pioneira na atitude. "A responsabilidade coletiva de cidadãos, empresas e instituições quanto à emissão de carbono não pode ficar apenas no discurso. Com este convênio nós vamos praticamente neutralizar a emissão de carbono da Câmara dos Deputados. Será o primeiro parlamento no mundo a fazer isso."
O programa contempla a Mata Atlântica porque se trata de um bioma que detém, atualmente, apenas 8% de sua área total. A área da mata em São Paulo foi escolhida por ser uma das mais devastadas no Brasil. O plantio de árvores será feito em áreas próximas a rios e matas ciliares e contribuirá para a qualidade da água e do solo e para a recuperação da diversidade biológica da região. A Câmara já estuda meios de contemplar outros biomas, como o Cerrado.
Outras iniciativas
Para Chinaglia, o gesto dá à Câmara autoridade moral para cobrar ações das empresas que poluem a atmosfera, e também para cobrar do governo mais fiscalização na área. Ele citou como exemplares duas outras iniciativas da Casa para reduzir o efeito estufa: o Programa Ecocâmara e o mapeamento hidrográfico brasileiro.
O objetivo do EcoCâmara, criado em 2003, é estimular a adoção de princípios de preservação ambiental no cotidiano da Câmara. Entre as ações já implantadas, estão licitações sustentáveis, coleta seletiva de lixo, gerenciamento de resíduos de saúde e a adoção de novas tecnologias. Chinaglia ressaltou que as ações do grupo têm contribuído para economizar dinheiro público. As ações do EcoCâmara reduziram em 80% o volume de resíduos perigosos encaminhados à incineração, com conseqüente redução da emissão de gases na atmosfera.
Já o mapeamento hidrográfico identificará áreas de risco ambiental e experiências de manejo sustentável bem-sucedidas. Chinaglia lembrou que a ação ainda está em fase inicial, mas já recebeu o apoio da Unesco.
O diretor da organização SOS Mata Atlântica, Mário Mantovani, acredita que o plantio das mudas pode ajudar a mobilizar a sociedade. "Uma das formas de chamar a atenção da sociedade e mobilizar foi essa: plantando árvores. E não é um indulto para aproveitar modismos. Queremos que seja uma prática, em política pública, e muito mais do que isso, vamos acompanhar o crescimento dessas árvores, garantir o seu crescimento por cinco anos, passar por auditorias", salientou.
De acordo com a assessoria de projetos especiais da Diretoria-Geral da Câmara, o plantio das mudas deve começar no dia 10 de dezembro. Os custos vão ficar por conta de financiadores."
"O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, assinou compromisso de plantar 12 mil mudas nativas, no estado de São Paulo, para neutralizar as emissões de carbono da Câmara. O plantio é fruto de parceria entre a Casa e a ONG SOS Mata Atlântica.
A meta foi estabelecida após levantamento feito pela empresa Max Ambiental sobre o consumo de energia, o uso de combustíveis fósseis (transporte aéreo e terrestre de parlamentares) e a produção de resíduos orgânicos pela Câmara entre 2005 e 2006. Pelo convênio, caberá à SOS Pró-Mata Atlântica plantar e manter as mudas de árvores.
Chinaglia destacou que a Câmara é pioneira na atitude. "A responsabilidade coletiva de cidadãos, empresas e instituições quanto à emissão de carbono não pode ficar apenas no discurso. Com este convênio nós vamos praticamente neutralizar a emissão de carbono da Câmara dos Deputados. Será o primeiro parlamento no mundo a fazer isso."
O programa contempla a Mata Atlântica porque se trata de um bioma que detém, atualmente, apenas 8% de sua área total. A área da mata em São Paulo foi escolhida por ser uma das mais devastadas no Brasil. O plantio de árvores será feito em áreas próximas a rios e matas ciliares e contribuirá para a qualidade da água e do solo e para a recuperação da diversidade biológica da região. A Câmara já estuda meios de contemplar outros biomas, como o Cerrado.
Outras iniciativas
Para Chinaglia, o gesto dá à Câmara autoridade moral para cobrar ações das empresas que poluem a atmosfera, e também para cobrar do governo mais fiscalização na área. Ele citou como exemplares duas outras iniciativas da Casa para reduzir o efeito estufa: o Programa Ecocâmara e o mapeamento hidrográfico brasileiro.
O objetivo do EcoCâmara, criado em 2003, é estimular a adoção de princípios de preservação ambiental no cotidiano da Câmara. Entre as ações já implantadas, estão licitações sustentáveis, coleta seletiva de lixo, gerenciamento de resíduos de saúde e a adoção de novas tecnologias. Chinaglia ressaltou que as ações do grupo têm contribuído para economizar dinheiro público. As ações do EcoCâmara reduziram em 80% o volume de resíduos perigosos encaminhados à incineração, com conseqüente redução da emissão de gases na atmosfera.
Já o mapeamento hidrográfico identificará áreas de risco ambiental e experiências de manejo sustentável bem-sucedidas. Chinaglia lembrou que a ação ainda está em fase inicial, mas já recebeu o apoio da Unesco.
O diretor da organização SOS Mata Atlântica, Mário Mantovani, acredita que o plantio das mudas pode ajudar a mobilizar a sociedade. "Uma das formas de chamar a atenção da sociedade e mobilizar foi essa: plantando árvores. E não é um indulto para aproveitar modismos. Queremos que seja uma prática, em política pública, e muito mais do que isso, vamos acompanhar o crescimento dessas árvores, garantir o seu crescimento por cinco anos, passar por auditorias", salientou.
De acordo com a assessoria de projetos especiais da Diretoria-Geral da Câmara, o plantio das mudas deve começar no dia 10 de dezembro. Os custos vão ficar por conta de financiadores."