Mulheres representantes de trabalhadores de setores ligados à atividade agroflorestal começam a desenhar, junto com o Governo do Amazonas, propostas de políticas públicas para dinamizar a economia do interior do Estado e fortalecer os mecanismos de proteção da floresta. Reunidas no I Encontro de Mulheres da Floresta, que começou nesta quarta-feira (1º) e termina na sexta-feira em Manaus, elas vão elaborar documento que será entregue ao governador Omar Aziz.
O evento faz parte da Semana do Meio Ambiente, que vai até o dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente. Segundo a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Nádia Ferreira, a ideia é sair desse encontro com propostas de políticas públicas na área de saúde, inclusão social, educação e, principalmente, de projetos de dinamização econômica que fortaleçam a proteção a floresta.
Participam do encontro, no Centro de Formação da Maromba, na Rua São Luiz, zona centro-sul, mulheres de 38 municípios do interior, entre as quais ribeirinhas, pescadoras, extrativistas, indígenas, artesãs, parteiras e integrantes de movimentos sociais e populares.
“As mulheres que trabalham diretamente com os produtos do extrativismo, historicamente, já vêm defendendo a floresta. Elas carregam o respeito pela biodiversidade e, muitas, já trabalham com manejo florestal. Agora precisamos fortalecer os mecanismos de inclusão das pessoas nas políticas públicas ambientais e nada melhor que discutir com as mulheres”, afirmou Nádia.
Para a fundadora do Movimento das Mulheres Trabalhadoras do Amazonas, Maria do Socorro Rodrigues, que faz parte de uma associação de artesãos de Itacoatiara (a 176 quilômetros de Manaus), a principal proposta da comunidade é que seja criado um selo verde para os produtos artesanais. “A gente tem dificuldade de vender por que falta um selo, um certificado de qualidade para o nosso produto”, afirmou.
A coordenadora da Casa de Ofícios Madrinha Tereza, Maria Tereza Ferreira, e as outras 20 mulheres que fazem parte da associação vieram de Pauini (a 935 quilômetros de Manaus) para participar do evento. “A gente veio atrás de projetos para incentivar a nossa produção. Temos sugestões e queremos propor”, disse.
Segundo Maria Tereza, a política de proteção ambiental implementada pelo Governo do Estado prioriza não só o fortalecimento do monitoramento ambiental e da fiscalização, mas a criação de oportunidades para a população que retira da floresta o seu sustento. “O evento é importantíssimo e queremos que ele permaneça no calendário. Para nós, não basta só aumentar o monitoramento ambiental. É preciso ampliar os mecanismos de inclusão das pessoas nas políticas públicas não só ambientais, mas sociais e econômicas também”, disse.
Do encontro sairá a 'Carta das Mulheres da Floresta' com as sugestões de políticas públicas discutidas entre o Governo do Estado e as lideranças de mulheres. O documento será entregue ao Governador Omar Aziz. “Essas mulheres querem oportunidades de trabalhar e melhorar o seu trabalho, justamente o que o Governador Omar vem pedindo aos prefeitos: projetos que gerem emprego e renda nos municípios”, enfatizou a primeira dama, Nejmi Aziz, uma das homenageadas no evento pelo desenvolvimento de iniciativas ambientais.
Participam do encontro, no Centro de Formação da Maromba, na Rua São Luiz, zona centro-sul, mulheres de 38 municípios do interior, entre as quais ribeirinhas, pescadoras, extrativistas, indígenas, artesãs, parteiras e integrantes de movimentos sociais e populares.
“As mulheres que trabalham diretamente com os produtos do extrativismo, historicamente, já vêm defendendo a floresta. Elas carregam o respeito pela biodiversidade e, muitas, já trabalham com manejo florestal. Agora precisamos fortalecer os mecanismos de inclusão das pessoas nas políticas públicas ambientais e nada melhor que discutir com as mulheres”, afirmou Nádia.
Para a fundadora do Movimento das Mulheres Trabalhadoras do Amazonas, Maria do Socorro Rodrigues, que faz parte de uma associação de artesãos de Itacoatiara (a 176 quilômetros de Manaus), a principal proposta da comunidade é que seja criado um selo verde para os produtos artesanais. “A gente tem dificuldade de vender por que falta um selo, um certificado de qualidade para o nosso produto”, afirmou.
A coordenadora da Casa de Ofícios Madrinha Tereza, Maria Tereza Ferreira, e as outras 20 mulheres que fazem parte da associação vieram de Pauini (a 935 quilômetros de Manaus) para participar do evento. “A gente veio atrás de projetos para incentivar a nossa produção. Temos sugestões e queremos propor”, disse.
Segundo Maria Tereza, a política de proteção ambiental implementada pelo Governo do Estado prioriza não só o fortalecimento do monitoramento ambiental e da fiscalização, mas a criação de oportunidades para a população que retira da floresta o seu sustento. “O evento é importantíssimo e queremos que ele permaneça no calendário. Para nós, não basta só aumentar o monitoramento ambiental. É preciso ampliar os mecanismos de inclusão das pessoas nas políticas públicas não só ambientais, mas sociais e econômicas também”, disse.
Do encontro sairá a 'Carta das Mulheres da Floresta' com as sugestões de políticas públicas discutidas entre o Governo do Estado e as lideranças de mulheres. O documento será entregue ao Governador Omar Aziz. “Essas mulheres querem oportunidades de trabalhar e melhorar o seu trabalho, justamente o que o Governador Omar vem pedindo aos prefeitos: projetos que gerem emprego e renda nos municípios”, enfatizou a primeira dama, Nejmi Aziz, uma das homenageadas no evento pelo desenvolvimento de iniciativas ambientais.
Fonte: Agecom
Foto: Herick Pereira
