26 de junho de 2008

Apoio ao SINFA

O Sindicato dos Servidores Civis e Empregados do Ministério da Defesa (SINFA), com sede no Rio de Janeiro, veio à Brasília para defender os interesses de 90 mil servidores. Depois de meses de negociação com o governo, a caravana saiu do Rio de Janeiro na segunda-feira (23) e ficará em Brasília até semana que vem “fazendo barulho” para que o presidente Luís Inácio Lula da Silva atenda as reivindicações.

A principal luta do SINFA é pela reestruturação da Carreira dos Servidores Civis do Ministério da Defesa. De acordo com o presidente do sindicato, Luís Cláudio de Santana, uma nova Tabela de Remuneração do Plano de Carreiras dos Cargos de Tecnologia Militar (PCCTM) e a inclusão dos Servidores do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (PGPE), lotados no Ministério da Defesa, no Plano de Carreiras dos Cargos de Tecnologia Militar (PCCTM) é essencial para o futuro da carreira. “Estes problemas vêm causando descontentamento e desvalorização do trabalho do servidor, culminando inclusive, na evasão de profissionais qualificados, o que sobrecarrega o sistema como um todo”, afirma.

A Deputada Rebecca Garcia vem apoiando esta luta desde o começo, oferecendo apoio político e intermediando audiências públicas com comandantes das forças armadas e com o Ministro da Defesa, Nelson Jobim. “O momento é propício para o Ministério do Planejamento rever esta situação. Os militares acabaram de receber reajustes salariais e está na hora dos servidores civis terem o mesmo respeito e consideração. É uma briga justa, eles lutam por revisão no vencimento básico e não por gratificações.”

Movimento – A manifestação em Brasília vem trazendo resultados. Na terça-feira (25), Luis Cláudio Santana foi recebido por assessores do Lula, que marcaram uma reunião com o Diretor do Departamento de Relações do Trabalho da Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Nelson Luiz Oliveira de Freitas. “Apresentamos nossas reivindicações e ficamos sabendo que a proposta está nas mãos do Ministro Paulo Bernardo (Planejamento) para análise.”