Estudo da WWF-Brasil, apresentado semana passada à Frente Parlamentar Ambientalista pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, revela que as áreas protegidas apoiadas pelo Programa Arpa têm potencial para reduzir um total de 1,1 bilhão de toneladas de emissões de carbono por desmatamento e degradação florestal até 2050.
Liderado pela Universidade Federal de Minas Gerais e pelo Ipam, com participação dos pesquisadores Britaldo Soares Filho e Paulo Moutinho, o estudo mostra que um novo sistema permitirá avaliar, por meio de alguns cenários, o futuro da Amazônia, com ou sem aumento da presença governamental.
"A Amazônia desempenha um papel central na manutenção do clima global e o Arpa é um importante instrumento para a redução das emissões de carbono por desmatamento", afirma o superintendente de Conservação do WWF-Brasil, Cláudio Maretti. "O estudo mostra que é possível quantificar precisamente os benefícios das áreas protegidas na redução do desmatamento e o quanto é importante continuar fortalecendo a implementação do Arpa".
O Arpa é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e implementado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em parceria com governos estaduais e municipais da Amazônia que aderiram ao programa. Também fazem parte da sua gestão o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), o Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), o Banco Mundial, o KfW (banco de cooperação da Alemanha), a GTZ (agência de cooperação técnica da Alemanha) e o WWF-Brasil.
Fonte: Agência Estado