2 de setembro de 2009

Pólo Industrial de Manaus

O café da manhã da Frente Parlamentar Ambientalista apresentou, na quarta-feira (2), a publicação Impacto virtuoso do Pólo Industrial de Manaus sobre a proteção da floresta amazônica: Discurso ou Fato? Pesquisadores do Instituto de Inteligência Socioambiental Estratégica da Amazônia (I-Piatam) falaram sobre o resultado de pesquisas que comprovam que a existência do PIM contribui para inibir as atividades com maiores potenciais devastadores da floresta no Estado do Amazonas.

De acordo com a publicação: “O Pólo Industrial de Manaus possui efeito atenuador do desmatamento de 70 a 86% em comparação ao previsto caso o pólo não existisse, com efeitos positivos não apenas para o estado do Amazonas, mas para todo o Brasil e o mundo”.

Para a deputada Rebecca Garcia, a Zona Franca de Manaus é um modelo econômico que traz benefícios para todos os estados da Região Norte e alia o desenvolvimento com a preservação da floresta. “É um modelo de desenvolvimento econômico que se encaixa no equilíbrio necessário entre o meio ambiente e a economia. É preciso que se desenvolva um modelo econômico ainda maior, que traga mais benefícios para todos os estados da Amazônia Legal e a gente possa crescer sem destruir a nossa floresta”, comenta Rebecca.

Recursos – A presença da superintendente da Suframa, Dra. Flávia Grosso, trouxe boas notícias na luta contra o contingenciamento de grande parte dos recursos da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) pelo governo federal. As negociações da Bancada do Norte com o governo deram mais um passo para a liberação de parte dos recursos – R$ 360 milhões.

Segundo a Dra. Flávia Grosso, os estados irão elaborar uma proposta com um demonstrativo das porcentagens que irão para cada estado e dos investimentos que serão feitos. “Os recursos serão aplicados principalmente em educação e na formação profissional, trazendo desenvolvimento para a Região Norte”, afirma a superintendente.

De acordo com a deputada Rebecca Garcia a liberação desses recursos será um grande avanço para os estados. “Esses recursos são próprios, são tributos arrecadados pela Suframa das próprias instalações do PIM e não deveriam ser contingenciados pelo governo. Eles precisam voltar para contribuir com o desenvolvimento da região” diz Rebecca.