A comitiva do Governo do Amazonas visitou, na manhã da sexta-feira (29/01), as obras da Ponte Manaus-Iranduba. Durante o evento, o governador do Estado, Eduardo Braga, tomou café da manhã com os operários da obra. O encontro foi para comemorar a conclusão das fundações da obra, com a concretagem da última estaca do Apoio 38. Com isso, todas as 246 estacas que formam o alicerce da ponte já estão cravadas e concretadas no leito do rio.
Atualmente, a construção da Ponte Manaus-Iranduba emprega mais de 3.300 trabalhadores diretos e 8 mil indiretos. A obra do governo conta com o investimento de R$ 574 milhões, com recursos do Governo Federal financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A previsão é que o empreendimento esteja concluído em outubro de 2010.
“Hoje estamos aqui para comemorar mais uma etapa concluída da ponte. Essa era a parte mais difícil, mas agora todas as estacas estão concretadas. Podemos dizer que mais de 70% da obra está pronta. E isso não seria possível sem o apoio do presidente Lula, do BNDES, dos nossos deputados e dos trabalhadores. Enfim, esse é um dia para agradecer a Deus por tudo. Tendo a certeza de que esta obra vai trazer desenvolvimento urbano, econômico, social para os dois lados da ponte”, disse Braga.
Ao todo são 3.600 metros de extensão que vão possibilitar o acesso terrestre de Manaus ao município de Iranduba, promovendo, ainda o escoamento da produção agrícola, a integração regional, o incremento do turismo e o desenvolvimento urbano. Hoje o trajeto é feito por meio de balsas e dura em média 40 minutos. Já com a obra, o percurso poderá ser realizado em cinco minutos. Além da capital, as cidades de Iranduba, Manacapuru e Novo Airão serão diretamente beneficiadas.
A deputada federal Rebecca Garcia (PP/AM) também participou da visita e falou sobre a importância da obra para a região metropolitana de Manaus. “Toda ponte é o inverso da fronteira. E essa obra não seria diferente. Ela vai trazer o desenvolvimento para Iranduba, Novo Airão e Manacapuru. Lugares que de certa forma estavam parados, isolados. É uma grande obra e eu fico impressionada de estar no meio dela. A ponte vai acabar com uma barreira que impedia o desenvolvimento”, finalizou Rebecca.
30 de janeiro de 2010
sábado, janeiro 30, 2010
