1 de março de 2011

Congresso realiza sessão solene e homenageia personalidades que se destacaram na luta pelos direitos das mulheres



O Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 08 de março, foi celebrado no Congresso Nacional, em uma sessão solene na manhã desta terça-feira (01.03). Foram premiadas as cinco vencedoras do Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz, concedido às brasileiras que se destacaram na luta pelos direitos das mulheres. As vencedoras são Maria Liége, Chloris Casagrande, Maria José Silva, Maria Ruth Barreto e Carmem Helena Foro.

A solenidade que foi aberta por José Sarney, contou com a apresentação do Coral do Senado que interpretou três canções: Coisa mais Bonita, de Vinicius de Morais e Carlos Lyra; Paz do meu amor, de Luiz Vieira; e Se todos fossem iguais a você, de Tom Jobim e Vinícius de Morais. Na sequência, Sarney convidou todos a cantar Maria Maria, de Milton Nascimento.

Prêmio Bertha Lutz
O ponto alto da celebração foi a chuva de pétalas de rosas, que caiu no Plenário do Senado em homenagem às vencedoras do Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz. As cinco mulheres receberam diploma, placa e um ramalhete de flores.

O evento prosseguiu com vários pronunciamentos de parlamentares e autoridades, como as ministras Ana de Hollanda, da Cultura, e Luíza Helena de Bairros, da Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial.

Outro depoimento que emocionou foi o da jovem Thaís Rodrigues da Silva leu uma carta da amiga Carol Leite, falando das dificuldades de viver na rua, sofrendo preconceito e violência.

Amazonas
As mulheres do Amazonas foram representadas pela senadora Vanessa Grazziontin (PC do B) e pela deputada federal Rebecca Garcia (PP/AM) que falou sobre as conquistas obtidas, como Lei Maria da Penha.

“A Justiça dispõe agora de todos os instrumentos para colocar o agressor de sua companheira na cadeia. Isso, porém, não estão conseguindo inibir a violência doméstica, as agressões à mulher dentro da própria família. Temos que manter a vigilância e trabalhar todos os dias, nos conselhos comunitários, nas Organizações Não-Governamentais, junto ao parlamento, junto às delegacias, para que a conquista da Lei Maria da Penha entre definitivamente na corrente sanguínea da sociedade brasileira”, disse Rebecca.