21 de setembro de 2011

Líderes aceitam discutir novas fontes de financiamento da saúde

Os líderes partidários saíram há pouco da reunião com o presidente Marco Maia, na residência oficial da Câmara. Eles discutiram com 14 governadores e a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, um consenso para votar nesta tarde a regulamentação da Emenda Constitucional 29. Os governadores do Rio de Janeiro e de São Paulo não compareceram nem enviaram representantes.

O líder do DEM, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), disse que o partido aceita discutir novas fontes de financiamento da saúde, mas rejeita “de forma absoluta” qualquer novo imposto. O líder acrescentou que o partido aceita até discutir a redistribuição dos royalties do petróleo, uma das propostas do governo.

O líder do Psol, deputado Chico Alencar (RJ), informou que o presidente Marco Maia chegou a abrir a possibilidade de discutir a distribuição dos royalties do petróleo, mas, em razão do tempo reduzido para a reunião, o tema não foi discutido.

Na opinião de Chico Alencar, as novas fontes de financiamento passam por uma reforma tributária que onere mais quem ganha mais.

O líder do PT, deputado Paulo Teixeira (SP), também afirmou que é preciso criar novas fontes e taxar quem ganha mais no País. Entre as possibilidades, ele recomendou taxar a remessa de lucros e as grandes fortunas.

Já o líder do PSDB, Duarte Nogueira (SP), disse que o governo tem recursos para financiar a saúde, mas é perdulário. “Os gastos da máquina pública aumentaram 12,5%, e a arrecadação aumentou 13,9%, o que mostra que o governo já tem recursos para financiar a saúde.”


Fonte: Agência Câmara