9 de novembro de 2007

POLÍTICA - Deputada ingressa na Comissão do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável



Discutir questões ambientais com foco no desenvolvimento urbano, no respeito à sociedade e nos recursos naturais renováveis. Este foram os objetivos que conduziram o ingresso da Dep.Rebecca Garcia à Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados."Tenho certeza que poderei aprofundar as discussões que estavam centradas inicialmente na Amazônia, como a floresta em pé, as energias limpas, o pós-Kioto, o sequestro de CO2. Trabalhar em cima nas demandas de idéias, soluções do poder legislativo. Utilizar minha experiência nas pautas e minha proximidade física e emocional com tudo que está relacionado ao desenvolvimento sustentável", afirmou Garcia.

Já no seu primeiro dia como membra da comissão, apresentou requerimento convocando audiência pública para discutir uma alternativa concreta às atuais estratégias de conservação da fauna na Amazônia. No encontro, estarão presentes o Ex-Senador da República, Sr. Gilberto Mestrinho, o Diretor de Conservação da Biodiversidade – Dibio/ICMBio, Sr. Rômulo José Fernandes Barreto Mello, o Diretor da Área de Gestão dos Empreendimentos de Irrigação/CODEVASF, Sr. Raimundo Deusdará Filho, o Representante da Pró-Fauna Assessoria e Comércio Ltda., Sr. Paulo Bezerra Silva Neto; o Procurador Federal, Sr. Vicente Gomes da Silva; o Pesquisador da área de Biodiversidade do Inpa, Sr. William Ernest Magnusson.

Segundo Rebecca, Os animais silvestres devem ser entendidos não só como componentes fundamentais nos ecossistemas. Para as populações humanas que vivem na Amazônia, os animais são caças, presas, itens de sua dieta alimentar. "Esta talvez seja a mais importante função diante da variedade de relações existentes entre animais e humanos para as populações humanas que vivem na Amazônia", comentou a deputada.
Para ela, o avanço da fronteira agrícola e pecuária, a expansão dos projetos desenvolvimentistas, as frentes de mineração, o desmatamento, a queimada, a degradação dos ambientes naturais por atividades antrópicas, a introdução de espécies exóticas e o uso de agrotóxicos devem nortear o debate sobre a conservação da fauna no país.