3 de fevereiro de 2008

CARNAVAL - Qual sua atitude?



COMENTÁRIO

Qual sua atitude?Carnaval, sinônimo de alegria, festa, diversão. Tudo pode parecer um conto de fadas e os problemas da vida cotidiana são jogados para o canto do esquecimento.

Um item não pode ser deixado de lado, independente de onde o folião ou a foliã esteja. A palavra "prevenção. Traduzida em outros lugares como "Cuidado". E se pensarmos que este evento, o Carnaval, é uma festa que envolve a maioria dos jovens de nosso país, sempre é bom ter às mãos um preservativo. A principal ferramenta da necessária prevenção.

A Aids ainda não é uma doença que possui cura, apenas tratamento. Não se esqueçam disso. Ela é silenciosa...

www.aids.gov.br/data/Pages/LUMIS9C6A000BPTBRIE.htm

http://www.qualsuaatitude.com.br/

Neste momento de reflexão, é bom recordar de uma matéria que fora veiculada na mídia nacional no ano de 2007.

Aids cresce mais entre heterossexuais que homossexuais, diz ministério

Em 1996, 25,6% dos casos de Aids nos homens foram registrados em heterossexuais.
Em 2006, subiu para 42,6%, contra 27,6% em homens homossexuais ou bissexuais.
O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (21) o Boletim Epidemiológico 2007 com um levantamento que revela que, no Brasil, em homens com mais de 13 anos, houve aumento dos casos de Aids em heterossexuais, estabilização entre homossexuais e bissexuais e redução entre usuários de drogas injetáveis. Em homo ou bissexuais jovens, no entanto, a tendência é de crescimento.

Segundo o boletim, em 1996, 29,4% dos casos de Aids registrados na população masculina foram em homens homo ou bissexuais, 25,6% em heterossexuais e 23,6% em usuários de drogas injetáveis. Em 2006, também considerando a população masculina, 27,6% dos casos de Aids registrados foram em homens homo ou bissexuais, 42,6% em heterossexuais e 9,3% em usuários de drogas.

A maior parte dos casos, tanto em homens quanto em mulheres, ocorre na faixa etária entre 25 e 49 anos. Nos últimos anos, observa-se, em ambos os sexos, o aumento porcentual de casos na população acima dos 50 anos.

Mulheres
Considerando as mulheres com idade acima de 13 anos, os casos notificados em heterossexuais passaram de 86,1% para 95,7%, entre 1996 e 2006. No caso das usuárias de drogas injetáveis, o índice caiu de 12,6% para 3,5%, no mesmo intervalo.

O levantamento revela que a razão entre homens e mulheres infectados pelo HIV está em queda no Brasil. Em 1985, havia 15 casos da doença em homens para 1 em mulher; hoje, a proporção é de 1,5 para 1.

"O fato de a Aids ter iniciado fortemente entre os homossexuais fez com que houvesse nesse grupo uma maior consciência sobre os riscos da doença. Ainda existe no imaginário coletivo a idéia de que a mulher não faz parte do grupo de risco, quando, na verdade, não há grupo de risco", comentou a diretora do Programa Nacional de DST e Aids, Mariângela Simão. "Toda pessoa, homem ou mulher, com vida sexual ativa, deve se prevenir".

Regiões
Segundo o Boletim Epidemiológico 2007, foram notificados 474.273 casos de Aids no Brasil, de 1980 a junho de 2007. Nas regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste, a incidência de Aids tende à estabilização, enquanto que a tendência é de crescimento no Norte e Nordeste.

Cinco anos após o diagnóstico
Pela primeira vez, o Boletim Epidemiológico divulgou informações sobre a proporção de pessoas que continuam vivendo com Aids, cinco anos após ser feito o diagnóstico. Os dados revelam que, entre as pessoas diagnosticadas com Aids cinco anos atrás, 90% estavam vivas, no Sudeste. Nas outras regiões, os porcentuais foram de 78% (Norte), 80% (Centro-Oeste), 81% (Nordeste) e 82% (Sul). De 1980 a 2006, o Brasil registrou 192.709 óbitos por Aids.