O governo deve editar, nesta terça-feira (7), uma medida provisória para reforçar a economia brasileira diante da crise financeira mundial. A informação foi dada pelo líder do PT, deputado Maurício Rands (PE). Ele participou nesta segunda-feira (6), no Palácio do Planalto, de reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o Conselho Político, composto pelas cúpulas dos partidos da base aliada.
A MP, que precisará ser analisada pela Câmara e pelo Senado, vai ter três objetivos, de acordo com Rands: "Primeiro, garantir o redesconto das carteiras de crédito de instituições financeiras brasileiras perante o Banco Central, porque hoje elas têm pouco poder de barganha em negociações com os grandes bancos", informou. "O segundo ponto é que a medida dará poderes ao BC para garantir empréstimos feitos pelas empresas brasileiras no exterior, o que também alavancará o crédito. E o terceiro ponto será o financiamento das companhias de leasing", completou.
Rands disse ainda que, para aumentar a blindagem da economia brasileira, o governo vai intensificar os leilões de dólares (com o objetivo de irrigar financeiramente as empresas exportadoras) e aumentar as linhas de financiamento do BNDES.
Sem pacote - De acordo com Rands, Lula disse que a economia brasileira está sólida e não haverá pacote para conter a crise - que, nesta segunda-feira, derrubou as bolsas de valores de todo o mundo e elevou a cotação do dólar no Brasil. O governo pretende apenas fazer o monitoramento da crise e tomar medidas pontuais, como a edição da MP.
A MP, que precisará ser analisada pela Câmara e pelo Senado, vai ter três objetivos, de acordo com Rands: "Primeiro, garantir o redesconto das carteiras de crédito de instituições financeiras brasileiras perante o Banco Central, porque hoje elas têm pouco poder de barganha em negociações com os grandes bancos", informou. "O segundo ponto é que a medida dará poderes ao BC para garantir empréstimos feitos pelas empresas brasileiras no exterior, o que também alavancará o crédito. E o terceiro ponto será o financiamento das companhias de leasing", completou.
Rands disse ainda que, para aumentar a blindagem da economia brasileira, o governo vai intensificar os leilões de dólares (com o objetivo de irrigar financeiramente as empresas exportadoras) e aumentar as linhas de financiamento do BNDES.
Sem pacote - De acordo com Rands, Lula disse que a economia brasileira está sólida e não haverá pacote para conter a crise - que, nesta segunda-feira, derrubou as bolsas de valores de todo o mundo e elevou a cotação do dólar no Brasil. O governo pretende apenas fazer o monitoramento da crise e tomar medidas pontuais, como a edição da MP.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu segundo Rands, que a crise financeira mundial está em seu momento mais agudo e tende a durar um pouco mais, até que o pacote de 850 bilhões de dólares do governo norte-americano para fortalecer a economia comece a surtir efeito.
Reforma e fundo - Lula também pediu à base aliada rapidez na aprovação do fundo soberano (PL 3674/08) e da reforma tributária (PECs 233/08, 31/07 e outras). Segundo o líder do governo, deputado Henrique Fontana (PT-RS), a expectativa é aprovar a reforma na comissão especial em duas semanas, e no Plenário da Câmara logo após o segundo turno das eleições municipais.
O relator da reforma, deputado Sandro Mabel (PR-GO), também participou da reunião e disse que "este é o momento" de votar a proposta. "Ela pode dar boas sinalizações ao mercado, ao preparar as empresas para terem mais competitividade, diminuir custos e tributação e simplificar o sistema tributário. Tudo isso será importante principalmente quando a crise terminar e a economia voltar ao normal", afirmou.
Henrique Fontana disse que o governo espera aprovar o fundo soberano também nas próximas duas semanas. O projeto, que tramita em regime de urgência constitucional, tranca os trabalhos da Câmara e está nas pautas desta terça-feira (7) do Plenário e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).
Reforma e fundo - Lula também pediu à base aliada rapidez na aprovação do fundo soberano (PL 3674/08) e da reforma tributária (PECs 233/08, 31/07 e outras). Segundo o líder do governo, deputado Henrique Fontana (PT-RS), a expectativa é aprovar a reforma na comissão especial em duas semanas, e no Plenário da Câmara logo após o segundo turno das eleições municipais.
O relator da reforma, deputado Sandro Mabel (PR-GO), também participou da reunião e disse que "este é o momento" de votar a proposta. "Ela pode dar boas sinalizações ao mercado, ao preparar as empresas para terem mais competitividade, diminuir custos e tributação e simplificar o sistema tributário. Tudo isso será importante principalmente quando a crise terminar e a economia voltar ao normal", afirmou.
Henrique Fontana disse que o governo espera aprovar o fundo soberano também nas próximas duas semanas. O projeto, que tramita em regime de urgência constitucional, tranca os trabalhos da Câmara e está nas pautas desta terça-feira (7) do Plenário e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).
Fonte: Agência Câmara