Ministro anuncia diminuição de 22,35% no ritmo de derrubada de árvores na Floresta Amazônica em setembro. Porém, pouco mais de 80% do desmatamento identificado pelo sistema Deter é irreversível
Carlos Minc: ministro comemora queda na taxa de desmatamento
Apesar da redução geral de 22,35% na área devastada na Amazônia em setembro, comparada com a observada em agosto, os dados colhidos por satélite pelo sistema Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), utilizados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Ambientais (Inpe) para medir o índice de degradação da floresta, revelam que 83,8% das matas atingidas por queimadas no mês passado sofreram destruição irreversível.
Uma amostragem feita pelo Inpe mostra que a grande parte da área destruída em setembro pode ser classificada como de “corte raso” (52,7%) — método que utiliza correntes arrastadas por tratores para derrubar toda a vegetação antes das queimadas — e como “floresta degradada de alta intensidade” (31,1%), locais onde foi feita a retirada de árvores adultas para o comércio ilegal e a utilização da vegetação mais leve para fazer carvão. Índices semelhantes (acima dos 80%) desses dois tipos de destruição vêm sendo registrados desde maio.
Eficiência - No boletim mensal sobre queimadas divulgado ontem, o próprio Inpe ressalta o elevado índice de destruição definitiva da Floresta Amazônica. Nas áreas afetadas pelos dois métodos de devastação, os técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) consideram que a floresta não tem como ser recuperada em um possível projeto de reflorestamento. Essa situação, segundo o Inpe, demonstra que os “estágios iniciais e intermediários de degradação são detectados com menos eficiência”. Em 9,5% das áreas destruídas em setembro, a floresta ainda pode ser recuperada, uma vez que mantém suas características originais.
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, comemorou ontem a queda de 22% na taxa de desmatamento registrada entre junho e setembro na Amazônia, em comparação com o mesmo período do ano passado. Em setembro deste ano, os satélites registraram a menor média dos três últimos anos em área degradada na Amazônia (587km²). “É inadmissível que ainda exista desmatamento ilegal na Amazônia, mas estamos conseguindo conter a destruição com muita fiscalização, a regularidade nas operações e o foco principal na origem do desmatamento”, afirmou Minc.
Uma amostragem feita pelo Inpe mostra que a grande parte da área destruída em setembro pode ser classificada como de “corte raso” (52,7%) — método que utiliza correntes arrastadas por tratores para derrubar toda a vegetação antes das queimadas — e como “floresta degradada de alta intensidade” (31,1%), locais onde foi feita a retirada de árvores adultas para o comércio ilegal e a utilização da vegetação mais leve para fazer carvão. Índices semelhantes (acima dos 80%) desses dois tipos de destruição vêm sendo registrados desde maio.
Eficiência - No boletim mensal sobre queimadas divulgado ontem, o próprio Inpe ressalta o elevado índice de destruição definitiva da Floresta Amazônica. Nas áreas afetadas pelos dois métodos de devastação, os técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) consideram que a floresta não tem como ser recuperada em um possível projeto de reflorestamento. Essa situação, segundo o Inpe, demonstra que os “estágios iniciais e intermediários de degradação são detectados com menos eficiência”. Em 9,5% das áreas destruídas em setembro, a floresta ainda pode ser recuperada, uma vez que mantém suas características originais.
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, comemorou ontem a queda de 22% na taxa de desmatamento registrada entre junho e setembro na Amazônia, em comparação com o mesmo período do ano passado. Em setembro deste ano, os satélites registraram a menor média dos três últimos anos em área degradada na Amazônia (587km²). “É inadmissível que ainda exista desmatamento ilegal na Amazônia, mas estamos conseguindo conter a destruição com muita fiscalização, a regularidade nas operações e o foco principal na origem do desmatamento”, afirmou Minc.
Fonte: Correio Braziliense / Foto: Greenpeace