Mais de 11 mil metros cúbicos de madeira ilegal foram apreendidos nesta terça-feira em Cujubim, município localizado a 160 km de Porto Velho, na operação Manejo Pirata realizada pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com a Polícia Federal e o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama). Em uma semana, essa é a terceira operação que flagrou a atuação de madeireiros que cortam e vendem madeira que deveria vir de uma área de manejo licenciado pelo governo estadual mas, na verdade, são retiradas de áreas não autorizadas, como reservas florestais. A madeira apreendida pode ser avaliada em, aproximadamente, R$ 14 milhões.
Durante a operação, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, fechou a WD Madeira. Os donos estão foragidos. O curioso é que o empreendimento está localizado ao lado da Floresta Nacional de Jamari, onde foi realizado o único plano de manejo federal aprovado até agora. Com 220 mil hectares, 96 mil hectares da flona de Jamari foram licitados e divididos em três unidades de manejo florestal. A próxima concessão florestal para manejo será realizada em fevereiro.
– Ao lado do primeiro plano de manejo federal temos um manejo 171 – afirmou Minc. –Isso não pode acontecer porque senão o empresário que ganha a concessão para explorar legalmente vai se sentir um idiota trabalhando na legalidade, enquanto outros lucram explorando em suas áreas.
Doações - Cerca de 2.300 metros cúbicos da madeira apreendida eram de toras de faveira ferro, uma espécie nobre da Amazônia. O Ibama espera conseguir R$ 3 milhões com o leilão desse montante. O dinheiro será doado ao município de Porto Velho para a construção de pontes e casas. Os outros 9.200 metros cúbicos eram compostos por outras espécies nobres como ipê, maçaranduba, jequiti e angelim que, depois de catalogadas, também serão doados. O metro cúbico de algumas dessas espécies chega a custar R$ 500.
Segundo Minc, para combater esse tipo de crime ambiental é preciso criar uma economia florestal legal, baseada em um modelo sustentável. O ministro reconheceu a dificuldade do estado do Pará em fiscalizar os planos de manejo uma vez que “chegam mil pedidos de planos a serem instalados em áreas remotas com não mais de 20 profissionais, quando muito, para fazer a fiscalização”.
Para ajudar a equipe escassa, os documentos de origem florestal (Dofs) estaduais e federal serão integrados. Ainda segundo o ministro, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) está desenvolvendo um satélite para fiscalizar os terrenos de manejo.
– Depois do boi e da soja pirata, vamos combater o manejo florestal ilegal – garantiu Minc. – As pessoas precisam saber que o crime não compensa. Vamos moralizar porque o mercado não pode perder a confiança na exploração sustentável. Mas sabemos que não se resolve desmatamento só com polícia.
Durante a operação, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, fechou a WD Madeira. Os donos estão foragidos. O curioso é que o empreendimento está localizado ao lado da Floresta Nacional de Jamari, onde foi realizado o único plano de manejo federal aprovado até agora. Com 220 mil hectares, 96 mil hectares da flona de Jamari foram licitados e divididos em três unidades de manejo florestal. A próxima concessão florestal para manejo será realizada em fevereiro.
– Ao lado do primeiro plano de manejo federal temos um manejo 171 – afirmou Minc. –Isso não pode acontecer porque senão o empresário que ganha a concessão para explorar legalmente vai se sentir um idiota trabalhando na legalidade, enquanto outros lucram explorando em suas áreas.
Doações - Cerca de 2.300 metros cúbicos da madeira apreendida eram de toras de faveira ferro, uma espécie nobre da Amazônia. O Ibama espera conseguir R$ 3 milhões com o leilão desse montante. O dinheiro será doado ao município de Porto Velho para a construção de pontes e casas. Os outros 9.200 metros cúbicos eram compostos por outras espécies nobres como ipê, maçaranduba, jequiti e angelim que, depois de catalogadas, também serão doados. O metro cúbico de algumas dessas espécies chega a custar R$ 500.
Segundo Minc, para combater esse tipo de crime ambiental é preciso criar uma economia florestal legal, baseada em um modelo sustentável. O ministro reconheceu a dificuldade do estado do Pará em fiscalizar os planos de manejo uma vez que “chegam mil pedidos de planos a serem instalados em áreas remotas com não mais de 20 profissionais, quando muito, para fazer a fiscalização”.
Para ajudar a equipe escassa, os documentos de origem florestal (Dofs) estaduais e federal serão integrados. Ainda segundo o ministro, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) está desenvolvendo um satélite para fiscalizar os terrenos de manejo.
– Depois do boi e da soja pirata, vamos combater o manejo florestal ilegal – garantiu Minc. – As pessoas precisam saber que o crime não compensa. Vamos moralizar porque o mercado não pode perder a confiança na exploração sustentável. Mas sabemos que não se resolve desmatamento só com polícia.
Fonte: JB Online