20 de janeiro de 2009

Mortalidade infantil mantém ritmo de queda no Amazonas

O Amazonas registrou, em 2007, redução de 26% na taxa de mortalidade infantil (crianças menores de um ano de vida) em relação a 2003, ano de referência para avaliação das metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, reunidos pela ONU.

No ano passado ocorreram, no Estado, 15,8 mortes de crianças de até um ano por mil nascidos vivos, enquanto em 2003 foram 21,5. As taxas de mortalidade materna, por gravidez, aborto ou parto, e neonatal, até os 28 dias de vida, também sofreram queda neste período.

A mortalidade materna caiu de 86,2 mortes por 100 mil nascidos vivos, registrada em 2003 para 66,1 em 2007. Em relação à morte de bebês de até 28 dias de vida, a queda foi de 12,6 para 9,9 óbitos por cada grupo de mil nascidos vivos.

O desafio, agora, segundo a responsável pela Área Técnica de Saúde da Criança da Susam, Katherine Benevides, é chegar à redução de 75% das taxas de mortalidade até 2015. Segundo Katherine, os municípios estão sendo orientados a intensificar a qualificação dos profissionais de saúde e promover amplo esclarecimento da população sobre a importância da amamentação.

Assistência - Outros fatores de impacto, apontados pela Susam, para a redução das taxas de mortalidade infantil e neonatal, são a melhoria da estrutura de assistência materno-infantil e a ampliação das equipes da Estratégia Saúde da Família e Agentes Comunitários de Saúde.

Katherine Benevides destaca que nos últimos anos houve maior e melhor oferta de serviços a mulheres grávidas e aos recém-nascidos, incluindo ampliação de leitos, criação de UTIs pediátricas e maternas nas maternidades, atendimento humanizado e acompanhamento do desenvolvimento de bebês durante os primeiros 12 meses.

O Estado também inaugurou o Banco de Leite Humano e atualmente 100% das maternidades estaduais na capital fazem o teste do pezinho, incentivam o aleitamento materno e têm o título de Hospital Amigo da Criança.


Fonte: Portal Amazônia