As áreas protegidas da Amazônia têm cumprido um papel decisivo na conservação de extensas áreas de floresta e, consequentemente, na redução do desmatamento regional. Assim, o Arpa, lançado pelo governo brasileiro em 2002, vem desempenhando um papel de alta relevância. Neste trabalho, avaliou-se pela primeira vez o papel global das áreas protegidas na Amazônia brasileira e, particularmente, daquelas apoiadas pelo Arpa na redução do desmatamento regional e de suas emissões de carbono.
Segundo o pesquisador do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) Paulo Moutinho, as unidades de conservação são uma barreira contra o desmatamento e mantêm o CO² armazenado na floresta, reduzindo as emissões na atmosfera. “Estamos trabalhando de graça, tendo em vista o mercado de carbono e os serviços ambientais que estamos prestando. É preciso que se crie algum tipo de compensação financeira por isso. É uma ação, uma decisão da sociedade brasileira no âmbito das mudanças climáticas, que pode ser muita vantajosa economicamente e não pode mais ser adiada”, diz Moutinho.
A deputada Rebecca Garcia vem defendendo a compensação financeira pelos serviços ambientais desde o início do mandato. “O Brasil tem que insistir nos mecanismos de REDD (Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação) nas rodadas de negociação internacional. Somos um país privilegiado, que tem todos os elementos pra fazer essa escolha e ser protagonista desse debate” afirma a parlamentar.
A deputada Rebecca Garcia vem defendendo a compensação financeira pelos serviços ambientais desde o início do mandato. “O Brasil tem que insistir nos mecanismos de REDD (Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação) nas rodadas de negociação internacional. Somos um país privilegiado, que tem todos os elementos pra fazer essa escolha e ser protagonista desse debate” afirma a parlamentar.