O universo religioso, da filantropia, da solidariedade social e da ação comunitária está de luto, com a perda da doutora Zilda Arns. Essa brava lutadora pela vida, em pleno exercício de seu compromisso, tombou entre as vítimas do terremoto no Haiti.
É importante ressaltar os exemplos deixados por ela:
1) Solidariedade é um exercício de vida: A entrega de Zilda Arns ao trabalho a que se propôs foi tão intensa que ela fez inúmeros cursos preparatórios, após formada em Medicina pela UFPR, no Brasil e no exterior. Era também sanitarista e formada em Educação Física. Tinha tanto amor no coração quanto se preparou para servir às crianças. O voluntariado, se exercido sem a preparação necessária, pode até atrapalhar;
2) Enquanto há vida, há muito por fazer: Dona Zilda comandou no Paraná a campanha de vacinação contra poliomielite, após epidemia da doença que começou em União da Vitória (1980), e foi tão eficiente que seu método foi adotado pelo Ministério da Saúde. Depois, sempre ao lado do exemplar irmão dela, dom Paulo Evaristo Arns, e de dom Geraldo Majella, e do cardeal Agnelo, arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, à época arcebispo de Londrina, fundou a Pastoral da Criança.
Há cinco anos, em 2004, recebeu nova missão da Igreja Católica e a cumpriu com louvor, fundando a Pastoral da Pessoa Idosa. E estava levando sua experiência ao Haiti, quando morreu.
3) Metodologia é importante: A Pastoral da Criança tem método: visita domiciliar às famílias; Dia do Peso, também chamado de Dia da Celebração da Vida; Reunião Mensal para Avaliação e Reflexão.
O resultado disso são as cerca de 2 milhões de crianças e mais de 80 mil gestantes acompanhadas todos os meses pela entidade em ações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania.
Dona Zilda coordenava cerca de 155 mil voluntários, presentes em mais de 32 mil bolsões de pobreza em cerca de 3,5 mil cidades brasileiras. Não conseguiria esse feito sem utilizar as mais modernas e criativas técnicas de organização.
Todos nós, que buscamos praticar o voluntariado, temos muito a aprender com os exemplos dessa santa da solidariedade.
Getúlio Vargas deixou, na carta-testamento feita pouco antes de gesto controverso de seu suicídio, uma frase que se aplica à Dona Zilda: saiu da vida pra entrar na história.
É importante ressaltar os exemplos deixados por ela:
1) Solidariedade é um exercício de vida: A entrega de Zilda Arns ao trabalho a que se propôs foi tão intensa que ela fez inúmeros cursos preparatórios, após formada em Medicina pela UFPR, no Brasil e no exterior. Era também sanitarista e formada em Educação Física. Tinha tanto amor no coração quanto se preparou para servir às crianças. O voluntariado, se exercido sem a preparação necessária, pode até atrapalhar;
2) Enquanto há vida, há muito por fazer: Dona Zilda comandou no Paraná a campanha de vacinação contra poliomielite, após epidemia da doença que começou em União da Vitória (1980), e foi tão eficiente que seu método foi adotado pelo Ministério da Saúde. Depois, sempre ao lado do exemplar irmão dela, dom Paulo Evaristo Arns, e de dom Geraldo Majella, e do cardeal Agnelo, arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, à época arcebispo de Londrina, fundou a Pastoral da Criança.
Há cinco anos, em 2004, recebeu nova missão da Igreja Católica e a cumpriu com louvor, fundando a Pastoral da Pessoa Idosa. E estava levando sua experiência ao Haiti, quando morreu.
3) Metodologia é importante: A Pastoral da Criança tem método: visita domiciliar às famílias; Dia do Peso, também chamado de Dia da Celebração da Vida; Reunião Mensal para Avaliação e Reflexão.
O resultado disso são as cerca de 2 milhões de crianças e mais de 80 mil gestantes acompanhadas todos os meses pela entidade em ações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania.
Dona Zilda coordenava cerca de 155 mil voluntários, presentes em mais de 32 mil bolsões de pobreza em cerca de 3,5 mil cidades brasileiras. Não conseguiria esse feito sem utilizar as mais modernas e criativas técnicas de organização.
Todos nós, que buscamos praticar o voluntariado, temos muito a aprender com os exemplos dessa santa da solidariedade.
Getúlio Vargas deixou, na carta-testamento feita pouco antes de gesto controverso de seu suicídio, uma frase que se aplica à Dona Zilda: saiu da vida pra entrar na história.
Rebecca Garcia
Artigo pubicado no jornal Diário do Amazonas