Não reage ao golpe do machado,
Que a sangra, a dissipa...
Permitindo ser convertida em cinzas.
A natureza é cordeira...
Se curva ante a ignorância do homem
E se entrega ao sacrifício...
Permitindo ser reduzida, extinta...
Para que o homem cientifique
Que sem ela, é impossível vida.
A natureza é surda...
Não ouve os roncos dos motores das máquinas
que a tritura, a arranca pela raiz....
A natureza é muda...
pois mesmo agredida, suprimida em míseras reservas
Não pede clemência...
... Para que a sua dor sensibilize a humanidade ...
Mas a natureza tem as suas leis...
E decreta:
Quando os seus olhos turbarem
Sob o impacto da última árvore caindo...
Os homens despertarão para assistirem a queda da humanidade
Que a sangra, a dissipa...
Permitindo ser convertida em cinzas.
A natureza é cordeira...
Se curva ante a ignorância do homem
E se entrega ao sacrifício...
Permitindo ser reduzida, extinta...
Para que o homem cientifique
Que sem ela, é impossível vida.
A natureza é surda...
Não ouve os roncos dos motores das máquinas
que a tritura, a arranca pela raiz....
A natureza é muda...
pois mesmo agredida, suprimida em míseras reservas
Não pede clemência...
... Para que a sua dor sensibilize a humanidade ...
Mas a natureza tem as suas leis...
E decreta:
Quando os seus olhos turbarem
Sob o impacto da última árvore caindo...
Os homens despertarão para assistirem a queda da humanidade
Nildo Lage