O Teatro Amazonas, um dos principais pontos turísticos do Estado, foi o local escolhido para o início da Campanha 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher. O “abraço” simbólico como foi chamado pelos participantes, ocorreu no último sábado (20.11) e reuniu aproximadamente 200 pessoas, entre sociedade civil, ONG’s e autoridades.
“Nós estamos aqui hoje para celebrar e principalmente chamar a atenção da sociedade para a violência que as mulheres sofrem e na maioria das vezes, dentro de casa. Isso não pode continuar. Temos que nos unir em favor da mulher, e mais que isso em favor da família, que é o bem mais precioso que um ser humano pode ter”, disse a deputada estadual Conceição Sampaio (PP/AM).
Além do “abraço”, o Teatro ganhou uma iluminação especial. As luzes cor de rosa vão permanecer até o fim da Campanha, em homenagem às mulheres. “É muito importante que as mulheres que sofrem agressão criem coragem e denunciem. Porque só assim, elas serão livres da violência. E quem bate tem que pagar”, comentou a vereadora de Manaus, Socorro Sampaio (PP/AM).
Já nesta segunda-feira (22.11), as atividades ganharam o plenário da Assembleia Legislativa do Amazonas, onde foi realizada uma Audiência Pública, sobre “A Aplicação da Lei 11.340/2006 – Lei Maria da Penha, no Estado do Amazonas”. A reunião contou com a presença de representantes de várias entidades ligadas à causa e também autoridades, como a Secretária Estadual de Assistência Social, Graça Prola e da deputada federal Rebecca Garcia.
“Nós estamos aqui para fazer um balanço da aplicação da Lei Maria da Penha no Amazonas. E podemos dizer o que já fizemos e o que ainda deve ser feito. Além de alertar os parlamentares sobre tudo isso”, completou a secretária.
A deputada Rebecca falou sobre a importância da participação de homens e mulheres em debates sobre a violência, seja ela qual for. “Nós somos contra qualquer tipo de violência, seja contra o homem, contra a mulher, criança ou idoso. E o pior de tudo isso é que essa violência na maioria das vezes ocorre dentro de casa, lugar onde deveríamos ter segurança. É muito triste saber que os filhos que vivem a violência doméstica, com certeza, terão problemas relacionados a isso, o que nós não queremos. Nós lutamos por uma sociedade justa e saudável.E é por isso que eu coloco meu mandato à disposição”, finalizou a parlamentar.