Abaixo publico discurso proferido na Câmara dos Deputados. No site da mesma instituição é possível visualizar este e outros documentos relativos à minha atuação parlamentar : requerimentos, projetos, proposições e discursos.
http://www2.camara.gov.br/deputados
"Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,nNa semana passada tivemos a grata satisfação de acompanhar o seminário internacional "Aquecimento Global: a responsabilidade do Poder Legislativo no estabelecimento de práticas ambientais inovadoras", realizado pela Comissão Mista Especial de Mudanças Climáticas, em parceria com quatro comissões da Câmara (Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional; Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e Relações Exteriores e de Defesa Nacional) e três comissões temáticas do Senado. Assuntos de interesse nacional estiveram na pauta de discussão, como o impacto da emissão de gases de efeito estufa no Brasil, o protocolo de Kyoto, o mercado de carbono e a nova matriz energética que está na temática mundial : a energia limpa. A visita do presidente americano George Bush ao Brasil, assim como o contato permanente entre os institutos de cooperação de estado internacional destes países, são o reflexo de que há uma nova agenda sendo construída. Os dois países produzem 72% do etanol no mundo e têm interesses semelhantes no intercâmbio tecnológico, como forma de dinamizar ambas economias, assim como encontrar saídas para a questão do aquecimento mundial. E, neste contexto, penso ser de extrema importância ao Estado do Amazonas, a inserção neste debate através da construção de uma política para o biodisel. Retornos sociais e econômicos aos produtores e a criação de um programa de royalties com fins no desenvolvimento de um nova matriz agrícola. Um fundo de investimentos e um programa de fomento à pesquisa e ao crédito, para que consigamos efetivamente elevar a condição de fornecedores de matéria prima à de empresários detentores de tecnologia e produto com valor agregado. Este é o objetivo pelo qual devemos nortear os caminhos da entrada do biodisel no mercado externo. Um bem ambiental sem dúvida. Mas também econômico. Uma ferramenta de diálogo com a comunidade européia e uma alteração no cenário de enfrentamentos e embates em negociação de commodities. Derrubar barreiras econômicas e inserir este produto no mercado exterior. Este é o sentido que temos que nortear nossa discussão. O PROBIOAMAZON, Programa de Produção de Biomassa Energética em Assentamentos do INCRA na Amazônia em Micro e Pequenas Propriedades Rurais é um bom projeto e um bom começo neste caminho que se desenha. Ele prevê a produção de cerca de 500 mil toneladas/ano de dendê na Região Norte. Criar alternativas agroindustriais é uma necessidade gerencial. O Estado do Amazonas não pode viver apenas da dicotomia Floresta x Agropecuária e o biodisel nos mostra uma nova face do século XXI : a tecnologia como ferramenta de transformação social e na prevenção das mudanças climáticas. Muito obrigada."
http://www2.camara.gov.br/deputados
"Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,nNa semana passada tivemos a grata satisfação de acompanhar o seminário internacional "Aquecimento Global: a responsabilidade do Poder Legislativo no estabelecimento de práticas ambientais inovadoras", realizado pela Comissão Mista Especial de Mudanças Climáticas, em parceria com quatro comissões da Câmara (Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional; Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e Relações Exteriores e de Defesa Nacional) e três comissões temáticas do Senado. Assuntos de interesse nacional estiveram na pauta de discussão, como o impacto da emissão de gases de efeito estufa no Brasil, o protocolo de Kyoto, o mercado de carbono e a nova matriz energética que está na temática mundial : a energia limpa. A visita do presidente americano George Bush ao Brasil, assim como o contato permanente entre os institutos de cooperação de estado internacional destes países, são o reflexo de que há uma nova agenda sendo construída. Os dois países produzem 72% do etanol no mundo e têm interesses semelhantes no intercâmbio tecnológico, como forma de dinamizar ambas economias, assim como encontrar saídas para a questão do aquecimento mundial. E, neste contexto, penso ser de extrema importância ao Estado do Amazonas, a inserção neste debate através da construção de uma política para o biodisel. Retornos sociais e econômicos aos produtores e a criação de um programa de royalties com fins no desenvolvimento de um nova matriz agrícola. Um fundo de investimentos e um programa de fomento à pesquisa e ao crédito, para que consigamos efetivamente elevar a condição de fornecedores de matéria prima à de empresários detentores de tecnologia e produto com valor agregado. Este é o objetivo pelo qual devemos nortear os caminhos da entrada do biodisel no mercado externo. Um bem ambiental sem dúvida. Mas também econômico. Uma ferramenta de diálogo com a comunidade européia e uma alteração no cenário de enfrentamentos e embates em negociação de commodities. Derrubar barreiras econômicas e inserir este produto no mercado exterior. Este é o sentido que temos que nortear nossa discussão. O PROBIOAMAZON, Programa de Produção de Biomassa Energética em Assentamentos do INCRA na Amazônia em Micro e Pequenas Propriedades Rurais é um bom projeto e um bom começo neste caminho que se desenha. Ele prevê a produção de cerca de 500 mil toneladas/ano de dendê na Região Norte. Criar alternativas agroindustriais é uma necessidade gerencial. O Estado do Amazonas não pode viver apenas da dicotomia Floresta x Agropecuária e o biodisel nos mostra uma nova face do século XXI : a tecnologia como ferramenta de transformação social e na prevenção das mudanças climáticas. Muito obrigada."