Do Jornal a A Critica :
O ministro das Cidades, Márcio Fortes, esteve ontem em Manaus para assinar os termos de adesão de dez municípios amazonenses ao Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal. Fortes anunciou a liberação de mais R$ 30 milhões para a urbanização de áreas de favela e construção de casas populares. Os municípios do interior foram os que mais receberam recursos.
Ao todo, o PAC previa verbas de R$ 690,9 milhões para o Estado do Amazonas, entre dinheiro do Governo Federal, Estado e Prefeitura de Manaus, mas com o aporte de R$ 30 milhões anunciado, as verbas vão superar os R$ 721 milhões. O montante liberado ontem pelo governo Federal faz parte do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS), que integra o PAC e será disponibilizado via Caixa Econômica Federal (CEF).
Os municípios do Amazonas contemplados foram os seguintes: Manaus (R$ 2,2 milhões), Caapiranga (R$ 900 mil), Urucará (R$ 900 mil), Maués (R$ 900 mil), Maués (R$ 900 mil), Tefé (R$ 1,5 milhão), Nova Olinda do Norte (R$ 900 mil), Coari (R$ 5 milhões, Humaitá (R$ 2,7 milhões), Parintins (R$ 5 milhões) e Manacapuru (R$ 10 milhões).
Em Manaus, os recursos devem ser utilizados para a construção de casas populares na área conhecida como "Lar dos Hansenianos", localizada na Colônia Antônio Aleixo, na Zona Leste da cidade. Em Manacapuru, o dinheiro deverá ser utilizado para a urbanização da Etapa 1 do Canal da Liberdade. Em Parintins, os recursos do PAC devem ser usados para a melhoria nos bairros periféricos de Santa Clara, Itaúna 1 e 2, Palmares, Santa Rita de Cássia, São José e Paulo Corrêa.
Esforço Federal
O ministro Márcio Fortes fez questão de salientar que o grande volume de recursos destinados ao Amazonas por meio do PAC é resultado de empenho pessoal do presidente Luis Inácio Lula da Silva. "O PAC não é um programa de governo, apenas. É um plano pessoal do presidente Lula que tem um carinho muito grande pelo povo do Amazonas", afirma Fortes.
O prefeito de Manaus, Serafim Corrêa, que também assinou o termo de adesão ao PAC, afirmou ontem que a prefeitura irá apresentar novos projetos pleiteando mais recursos do programa em 2008. Até o final do governo Lula, em 2010, o PAC prevê injetar mais R$ 4 bilhões em projetos de infra-estrutura no País. "O que não faltam são projetos para serem implementados. Vamos encaminhar nossos projetos e torcer para que eles sejam aprovados nos próximos anos", disse o prefeito Serafim Corrêa.