2 de janeiro de 2008

COMENTÁRIO : O Balanço das festividades.As estradas e os caminhos do país.


As notícias de todos jornais, site, telejornais são contumases. Nunca se vendeu tanto no Natal, nunca a economia esteve tão pujante sobretudo nesta virada de ano. Quanta alegria para o nosso povo, que tanto carece mesmo de um renascimento comercial. Lembrar dos períodos de recessão que vivemos, de altas taxas de juros e da pouca navegabilidade econômica herdada de governos que privilegiavam a austeridade fiscal.



Contudo, outro ramalhete de matérias nos coloca um ponto de interrogação, dúvidas quanto ao futuro desta mesma nação felícita, crescente. Na mesma proporção que temos aceleração do crescimeno econômico, recuperação financeira das empresas, crédito abundante para as classes sociais, há um evidente crescimento também do número de mortes no trânsito. Leia-se estradas vicinais, estaduais, federais etc. Todas elas.


O aumento da produção e o desenvolvimento de veículos mais potentes, são o reflexo transparente desta "nova economia", o momento pelo qual todo o país vive. Decorrente deste fato, há outro também aterrorizante : a expressiva poluição oriunda destes veículos motorizados. E o que é pior, ela é mais expressiva naqueles que aparentemente são inofensivos, as motos. Sim, elas mesmas, que são mais atrativas à população do ponto de vista do valor de compra e do gasto com locomação, o combustível que as alimenta.


O problema do transporte é um dos desafios que qualquer governo responsável tem de enfrentar. Viva 2008! Viva o ano novo! Mas sem planejamento e sem entender a realidade que está encobertada neste novo "milagre econômico" é utilizar de forma perversa o bom rumo que o país caminha. O meio ambiente agradece e as vidas que poderão ser salvas também.


Mãos à obra!