Matéria veiculada neste Sábado (26.01) no Jornal Hoje - TV Globo, discutindo sobre a questão da destinação das pilhas. Aproveitando o gancho, irei levar á Comissão do Meio Ambiente e de Mudanças Climáticas a idéia de realizarmos uma campanha nacional sobre o tema, a fim de conscientizar as pessoas.Leia abaixo.
Quando estão carregadas, as pilhas e baterias facilitam a vida da gente. Mas depois que a carga termina, elas se transformam num problema sério para o meio ambiente.
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No controle remoto da TV, do som e do DVD. Na casa de Selmo, todos os aparelhos têm pilhas. Em média, cada brasileiro compra cem unidades por ano. “Torna tudo mais fácil”, diz Selmo.
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No controle remoto da TV, do som e do DVD. Na casa de Selmo, todos os aparelhos têm pilhas. Em média, cada brasileiro compra cem unidades por ano. “Torna tudo mais fácil”, diz Selmo.
No escritório, o biólogo José Milton Longo armazena as pilhas que já estão usadas. O cuidado para não jogá-las no meio ambiente começou oito anos atrás quando precisou se desfazer da bateria do celular. “Fui na revendedora credenciada da empresa e quando entreguei a bateria esperando a destinação mais nobre, eles jogaram no lixo”, conta.
Apesar de pequenas elas são perigosas. Uma pilha concentra grandes quantidade de metais pesados que demoram anos para se decompor. Zinco, mercúrio, chumbo que estão dentro da pilha, em contato com a nascente, podem contaminar a água que ficaria imprópria para consumo humano, animais e até mesmo para a produção agrícola. São poucos os pontos de recolhimento.
A professora Regiane Schio pesquisou os perigos dos resíduos domésticos. Na maioria das cidades brasileiras não há aterros sanitários e as indústrias não estão recolhendo as pilhas e as baterias. “Esta responsabilidade está sendo jogada para o consumidor e ele não tem a informação necessária e o apoio. Além de uma fiscalização maior e o comprometimento dos órgãos ambientais, falta um comprometimento maior da indústria que a lança no mercado, mas não se preocupa com o final”, acredita a professora.