O Grupo de Trabalho (GT) do Amianto, da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, se reuniu de 22 a 28 de outubro em São Paulo para dar continuidade as suas visitas de trabalho. A coordenadora do GT, Deputada Rebecca Garcia, acompanhou a atividade, representada por sua assessora Natália Lambert. O relator do GT, Deputado Edson Duarte (PV-BA) e autoridades locais também participaram das visitas.
O grupo visitou a cidade de Avaré, que possui um galpão abandonado e depredado com cerca de 200 toneladas de resíduos com amianto e resina fenólica. O lixo tóxico pertence à Auco, empresa que usava amianto na fabricação de pastilhas de freios e sistemas de embreagem. O lixo está no local há mais de sete anos e está provocando passivos ambientais e sociais. À noite, o GT participou de uma Audiência Pública, na Câmara dos Vereadores com autoridades locais e moradores para debater a situação.
O grupo visitou a cidade de Avaré, que possui um galpão abandonado e depredado com cerca de 200 toneladas de resíduos com amianto e resina fenólica. O lixo tóxico pertence à Auco, empresa que usava amianto na fabricação de pastilhas de freios e sistemas de embreagem. O lixo está no local há mais de sete anos e está provocando passivos ambientais e sociais. À noite, o GT participou de uma Audiência Pública, na Câmara dos Vereadores com autoridades locais e moradores para debater a situação.
De Avaré, o GT seguiu para a cidade de Itapira onde funcionava uma mina de extração de amianto. Nos dias seguintes, o grupo fez entrevistas com médicos e especialistas em medicina do trabalho em São Paulo. No último dia de visita, o GT visitou a fábrica da empresa Brasilit, indústria sem amianto. Foi à Jacareí, conhecer a produção da fibra de polipropileno e à Capivari ver a produção de caixas d’água, telhas, com a fibra de polipropileno.O grupo foi criado com o objetivo de discutir os efeitos do amianto sobre a saúde e o meio ambiente, sua produção e comércio, bem como apresentar propostas para aperfeiçoar a fiscalização existente e analisar métodos e normas de utilização. A intenção é fazer um diagnóstico completo da situação atual do amianto no país, levantar todas as informações existentes sobre o assunto no Brasil e visitar lugares estratégicos para poder ter uma visão global da utilização do amianto.
Amianto ou asbesto – De acordo com estudos médicos, a exposição ao minério aumenta os riscos de asbestose (doença respiratória provocada pela inalação de fibras do Amianto), câncer de pulmão e mesotelioma (tumor maligno da pleura - camada de revestimento do pulmão). A utilização do mineral já foi banida em 49 países. No Brasil, cerca de 25 mil trabalhadores são expostos ao amianto nos vários segmentos da indústria e na mineração. O amianto é muito usado na produção de telhas, caixas-d’água e tubulações. O Brasil está entre os cinco maiores consumidores e fornecedores do mundo.
