6 de fevereiro de 2010

Deputada participa de audiência sobre o Código Florestal

A audiência pública foi realizada na Assembléia Legislativa do Amazonas, na última sexta-feira (05/02).

O encontro faz parte das visitas que a Comissão da Câmara Federal vem realizando desde setembro em todo o país. Estiveram em Manaus, o presidente da Comissão Moacir Micheletto (PP/PR), o relator Aldo Rebelo (PC do B/SP) e o coordenador, deputado federal Paulo Piau (PMDB). “Essas visitas servem para conhecermos a pluralidade de opiniões que existe sobre o Código Florestal. Hoje estamos aqui em Manaus e ainda essa semana estaremos em Rondônia e no Acre. Queremos com isso ampliar os debates e ajudar nessa reformulação atendendo ao máximo às especificações de cada lugar”, disse Micheletto.

Neste ano, os membros da Comissão Especial da Câmara dos Deputados, que trata da Reforma do Código Florestal, já visitaram as cidades de Assis e Ribeirão Preto, em São Paulo, Belo Horizonte (MG). O objetivo é chegar aos 26 estados brasileiros, visando debater sobre causas e conseqüências da alteração e colher subsídios e sugestões de um novo código ambiental.

Aldo Rebelo comentou que a audiência no Amazonas tem um caráter ainda mais especial. “Temos uma visão de preocupação sobre o meio ambiente. Há um grande caminho pela frente, principalmente aqui na Amazônia. Queremos apoiar e preservar. Mas, sem deixar de desenvolver. Temos que ajudar nisso tudo”, completou Rebelo.

Além dos membros da Comissão, a audiência também contou com a presença de representantes de várias entidades ligadas ao meio ambiente, como o Greenpeace e a SOS Mata Atlântica.


Sempre atuante nos assuntos ambientais, a deputada federal Rebecca Garcia (PP/AM) fez questão de participar dos debates e falou sobre a importância da audiência. “Estar aqui para debater a reformulação do Código Florestal é uma grande honra. Nada melhor do que estar no local para saber dos problemas, ver a situação de perto. Já que no Congresso Nacional existem dois grandes grupos: ruralistas e ambientalistas. Por isso precisamos ter bom senso. Nós trabalhamos pela manutenção da floresta em pé. Deixamos de ganhar para preservar e defendemos que quem desmatou tem que arcar com as conseqüências. Nosso papel é viabilizar o desenvolvimento sem destruir a floresta e preservar o homem que vive nela”, finalizou Rebecca.