Da Folha de São Paulo
Em seu programa semanal de rádio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) criará empregos a partir de fevereiro. A estimativa é de 2 milhões de novas vagas com investimentos de cerca R$ 18 bilhões.
Na entrevista, Lula disse que 2008 será melhor que 2007 e não falou sobre o a perda da arrecadação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), como fez em pronunciamento anterior, em rede nacional de rádio e TV.
COMENTÁRIO
O lançamento do pacote de aumento de impostos neste início de ano, fez com que muitos brasileiros temessem o futuro de suas vidas econômicas. O que parecia ser o fim de uma era chamada "CPMF", deu-se a abertura de novos temores, sobretudo para as empresas brasileiras.É sobre os empréstimos que a mordida do imposto será maior. Comprar a prazo, financiar carro, tomar dinheiro no banco, dever no cartão de crédito - tudo isso ficou mais caro. Segundo o decreto divulgado na edição extra do Diário Oficial, a alíquota do IOF dobrou: passou de 0,0040% para 0,0082% ao dia. Em um ano, um salto de 1,5% para 3%. Além desse aumento, também haverá a cobrança de uma alíquota adicional de 0,38% de IOF sobre o valor financiado, independentemente do prazo do empréstimo. Segundo os tributaristas, o pedaço maior dessa conta vai ficar com quem precisa fazer dívidas.
Espero que o crescimento econômico em 2008 seja uma alanca para o esquecimento destes problemas financeiros existenciais - tira-se dali e põe aqui. Abaixa e sobe, e o povo vê suas economias serem prejudicadas. Não nos esqueçamos que os países emergentes têm crescido a taxas médias de 8% ao ano, enquanto nós, parcela deste grupo de países em desenvolvimentos, ingressamos somente agora no patamar aceitável de crescimento (na casa dos 5%, média de todos os países).
Espero que o crescimento econômico em 2008 seja uma alanca para o esquecimento destes problemas financeiros existenciais - tira-se dali e põe aqui. Abaixa e sobe, e o povo vê suas economias serem prejudicadas. Não nos esqueçamos que os países emergentes têm crescido a taxas médias de 8% ao ano, enquanto nós, parcela deste grupo de países em desenvolvimentos, ingressamos somente agora no patamar aceitável de crescimento (na casa dos 5%, média de todos os países).