Cobrar do Ministério da Integração Nacional celeridade na liberação dos recursos destinados ao atendimento emergencial às vítimas pelas cheias no Amazonas; pleitear a liberação dos recursos de emendas para as localidades atingidas, sobretudo as destinadas à construção de escolas e casas populares, ações de saúde, saneamento básico e recuperação de infraestrutura. Estas foram duas das nove sugestões do relatório da diligência que a Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas (CMMC) realizou em abril nos municípios de Manacapuru e Anamã, no Amazonas, fortemente atingidos por cheias.
Os parlamentares visitaram Manacapuru e Anamã no dia 18 de abril e participaram de um debate com representantes do governo do Amazonas, do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), da Companhia de Recursos Minerais (CPRM), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e da sociedade civil.
Em Manacapuru e Anamã, constataram os estragos causados pela cheia do rio Solimões que alagou ruas e provocou perdas na agricultura e na pecuária. Em Anamã, o prefeito Raimundo Chicó pediu apoio técnico para encaminhar as solicitações do município ao governo federal, propôs a isenção da cobrança da tarifa de energia elétrica durante os períodos das cheias (abril a julho) e solicitou a instalação de uma usina de geração de energia elétrica movida a gás, a partir do gasoduto Coari-Manaus.
O relatório assinado pelos senadores Jefferson Praia (PDT-AM) e Marina Silva (PT-AC) e pelos deputados Vanessa Grazziottin (PCdoB-AM), Rebecca Garcia (PP-AM) e Marcelo Serafim (PSB-AM), aprovado pela CMMC na reunião desta terça-feira (9), também propõe ao Ministério das Minas e Energia a realização de estudos para a mudança gradual da matriz energética do Amazonas, composta hoje, basicamente pelo diesel e outras fontes poluentes.
O relatório aprovado pela Comissão propõe a substituição por fontes limpas e renováveis de geração de energia, sobretudo pelo gás natural do gasoduto Coari-Manaus, que está em fase de conclusão. A expectativa é, com a mudança, reduzir a emissão de gases que provocam o efeito estufa.
Energias alternativas – Além da aprovação do relatório, a CMMC realizou audiência pública com Dr. Altino Ventura Filho, representante do Ministério de Minas e Energia (MME), para falar sobre Mudanças Climáticas e a Matriz Energética Brasileira. Segundo Altino, o Brasil possui atualmente uma situação privilegiada em relação ao mundo. “O mundo mantém aproximadamente 81% de sua produção de energia por meio de combustíveis fósseis, que são grandes emissores de gases do efeito estufa. Mais de 40% da produção de energia brasileira são provenientes de energias renováveis”, diz Ventura.
“O Brasil está bastante avançado na utilização de energias com baixa emissão de CO², mas ainda tem muito que modificar. Somos um país abençoado, que tem possibilidades de investimentos em vários tipos de energia, solar, eólica, hídrica, mas precisamos investir mais em tecnologia para podermos mudar e diminuir a utilização de fontes de energias poluentes”, comenta Rebecca.
Os parlamentares visitaram Manacapuru e Anamã no dia 18 de abril e participaram de um debate com representantes do governo do Amazonas, do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), da Companhia de Recursos Minerais (CPRM), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e da sociedade civil.
Em Manacapuru e Anamã, constataram os estragos causados pela cheia do rio Solimões que alagou ruas e provocou perdas na agricultura e na pecuária. Em Anamã, o prefeito Raimundo Chicó pediu apoio técnico para encaminhar as solicitações do município ao governo federal, propôs a isenção da cobrança da tarifa de energia elétrica durante os períodos das cheias (abril a julho) e solicitou a instalação de uma usina de geração de energia elétrica movida a gás, a partir do gasoduto Coari-Manaus.
O relatório assinado pelos senadores Jefferson Praia (PDT-AM) e Marina Silva (PT-AC) e pelos deputados Vanessa Grazziottin (PCdoB-AM), Rebecca Garcia (PP-AM) e Marcelo Serafim (PSB-AM), aprovado pela CMMC na reunião desta terça-feira (9), também propõe ao Ministério das Minas e Energia a realização de estudos para a mudança gradual da matriz energética do Amazonas, composta hoje, basicamente pelo diesel e outras fontes poluentes.
O relatório aprovado pela Comissão propõe a substituição por fontes limpas e renováveis de geração de energia, sobretudo pelo gás natural do gasoduto Coari-Manaus, que está em fase de conclusão. A expectativa é, com a mudança, reduzir a emissão de gases que provocam o efeito estufa.
Energias alternativas – Além da aprovação do relatório, a CMMC realizou audiência pública com Dr. Altino Ventura Filho, representante do Ministério de Minas e Energia (MME), para falar sobre Mudanças Climáticas e a Matriz Energética Brasileira. Segundo Altino, o Brasil possui atualmente uma situação privilegiada em relação ao mundo. “O mundo mantém aproximadamente 81% de sua produção de energia por meio de combustíveis fósseis, que são grandes emissores de gases do efeito estufa. Mais de 40% da produção de energia brasileira são provenientes de energias renováveis”, diz Ventura.
“O Brasil está bastante avançado na utilização de energias com baixa emissão de CO², mas ainda tem muito que modificar. Somos um país abençoado, que tem possibilidades de investimentos em vários tipos de energia, solar, eólica, hídrica, mas precisamos investir mais em tecnologia para podermos mudar e diminuir a utilização de fontes de energias poluentes”, comenta Rebecca.
Fonte: Agência Senado e Assessoria de Comunicação